ANIMAÇÕES ENOCH 2019 - VOTAÇÃO ON-LINE

As animações foram feitas pelos alunos do ensino fundamental da E.E. Enoch Garcia Leal da cidade de Guaíra, em suas aulas de arte. A divulgação e proposta de votação veio inspirada no magnífico projeto realizado pela Diretoria de Ensino de Barretos, o nosso saudoso "Anima Barretos". Essa incrível festival acontece desde 2006 e tem como maior objetivo ampliar o universo entre tecnologia e arte. 
Assim, deixamos nosso trabalho de 2019 publicado. Agradecemos o prestígio e atenção. 
Professoras Milessandra e Márcia 
Para votar, Clique aqui, completando o formulário.

 

Vick Muniz e Museu Nacional....

https://g1.globo.com/globonews/jornal-globonews-edicao-das-18/video/vik-muniz-expoe-em-nova-york-obras-feitas-com-cinzas-do-museu-nacional-8091349.ghtml
Clique na imagem para assistir a reportagem

2º Festival de animação EEARB 2019

As animações abaixo foram realizadas por meus alunos da Escola Estadual Alysson Roberto Bruno, cidade de Planura MG.. Essa já é nossa segunda edição do Projeto que já teve avanços incríveis. Essa é nossa primeira oportunidade em abrir a votação on-line para a melhor animação. 
Abaixo vocês podem conferir as 23 animações aprovadas para o Festival de 2019. Após assistir clique no campo abaixo e vote na sua preferida!
 Agradecemos a participação!
Profª Milessandra Braganholo

Mamulengos - Olinda/PE

Como fazer uma XILOGRAVURA passo à passo

xilogravura


Xilogravura
Xilogravura significa gravura em madeira. É uma antiga técnica, de origem chinesa, em que o artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho. Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um maior trabalho ao artesão.
O contato entre diversas culturas, como a brasileira e a portuguesa, ocasionou o surgimento da xilogravura popular brasileira. Os portugueses já utilizavam a técnica que, quando trazida para o Brasil, desenvolveu-se na Literatura de Cordel.
 A xilogravura é muito popular na região Nordeste do Brasil, onde estão os mais populares xilogravadores (ou xilógrafos) brasileiros Gilvan Samico, Abraão Batista, Amaro Francisco, José Costa Leite, José Lourenço e J. Borges estão entre os principais xilógrafos brasileiros.
. A xilogravura era frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel. Alguns cordelistas eram também xilogravadores, como por exemplo, o pernambucano J. Borges (José Francisco Borges).
A xilogravura também tem sido gravada em peças de azulejo, reproduzindo desenhos de menor dimensão. Esta é uma das técnicas que o artesão pernambucano Severino Borges, tem utilizado em seus trabalhos.



modelagem - Argila


Modelagem – Argila
A modelagem existe desde os primórdios da humanidade. Na antiguidade, moldavam o barro e transformavam em peças utilitárias e representativas.
Mesmo nas civilizações posteriores a modelagem sempre esteve presente em vasos, máscaras, objetos decorativos e muito mais.
Então podemos definir a modelagem como o ato de moldar, ajustar a forma manualmente de material como o barro, argila, e outros materiais maleáveis e transforma-los em objetos tridimensionais. Mesmo com as tecnologias ainda é uma prática bastante artesanal.
Diferente do desenho e da pintura, a modelagem nos proporciona a visão de todos os ângulos e lados da estrutura e ainda podemos perceber a sua textura.
Sendo uma forma de expressão simbólica e lúdica , o ato de manipular o barro torna-se além de educativo, uma forma prazerosa de expressão e o tridimensional passa a representar um novo conhecimento adquirido através dos desenhos.
A argila e as massas de modelar são as mais usadas pelos artistas na confecção de seus trabalhos.
Mesmo nos tempos remotos, a argila era bastante usada na confecção de potes e estatuetas, em urnas funerárias e sempre estava relacionada à existência, a vida.
Os primeiros artefatos modelados em argila eram simples e alguns possuíam desenhos geométricos como os encontrados na Pré História. No decorrer do tempo, as técnicas foram se aprimorando, a modelagem foi sendo aperfeiçoada e os pigmentos naturais ou argilas coloridas, acrescentados a peça.
A civilização grega é a mais representativa na expansão das técnicas em cerâmica. Faziam a queima e pintura e classificavam as peças por funcionalidade. Os artefatos e vasos eram decorados em vermelho e preto. Os gregos são considerados como os melhores fabricantes de cerâmica do mundo.
Com a prosperidade da modelagem em argila, a cerâmica, outros povos passaram a desenvolver outras técnicas, como os chineses, que passaram a queima-las para ficarem mais fortes e a usar o caulim (pó branco) que deixava a peça translúcida e leve, a porcelana.
A cerâmica se espalhou por todos os lugares e foram ganhando novos componentes, formas e utilidades. O que antes era puramente útil passou a ser também decorativo.
Outros materiais também foram usados ma modelagem como o gesso
No Brasil temos importantes ceramistas como mestre Vitalino, homem simples e com grande criatividade. Suas peças mostram a vida dos habitantes do nordeste em figuras simples
A argila é um material usado desde os tempos mais remotos para a fabricação de objetos de uso diário e decoração. Trabalhar com o barro exige pouco mais que as mãos. Técnicas avançadas incluem uma variedade de ferramentas como o torno ou roda de oleiro que tem um prato giratório para ajudar a moldar uma peça. Com um pouco de prática é possível fazer jarras, canecas, potes, vasilhas, pratos e tigelas.
Prepare o barro.  A boa argila deve ser macia o suficiente para ser trabalhada diretamente com as mãos fora da embalagem. Mas você pode conseguir este efeito ao amassar o barro que vai ficar flexível e sem bolhas de ar ou pelotinhos. Este processo é chamado de ACUNHAMENTO.




PINTURAS DO FOLCLORE BRASILEIRO

O Folclore Brasileiro  
O folclore reúne todos os Mitos e Lendas do Brasil.
A mitologia, os contos, as superstições, crenças e  lendas populares formam a cultura popular brasileira.
Os personagens folclóricos brasileiros mais destacados são o saci-pererê, a curupira, o boitatá, o lobisomem, o boi-bumbá e mula-sem-cabeça.
Muitas festas populares folclóricas, com festividades, comemorações e contos folclóricos estão no nordeste brasileiro.

Bumba Meu Boi



"Bumba-meu-Boi" - Orlando Fuzinelli
Pintor brasileiro contemporâneo

Aracy
Artista naif brasileira

 
Música: "Boi Bumbá" - Jackson do Pandeiro
Compositor e cantor brasileiro (1919-1982)
Vídeo com imagens da Festa do Bumba meu Boi do Maranhão




Festa do Bumba meu Boi

 Bumba meu Boi ou "Boi Bumbá", é uma das mais incríveis manifestações culturais do Brasil.
A rica mistura de dança, folclore, música, religião e teatro, fez surgir o Bumba-Meu-Boi do Maranhão. É uma tradição que se mantém desde o século XVIII e arrasta maranhenses e visitantes por todos os cantos de São Luiz, nos meses de junho e julho.



A Lenda do Boi-Bumbá

"A lenda do Boi-Bumbá é revivida nos desfiles da festa de Parintins, no Amazonas.
Conta que um peão, o Pai Francisco, com medo do filho não nascer com saúde, satisfez o desejo da esposa que queria comer língua de boi, matando o boi do seu amo. Ao descobrir o acontecido, o amo resolveu prender Pai Francisco com ajuda dos índios. Depois de muito sofrer, ele foi salvo pelo padre e o pajé. O pajé conseguiu a façanha de ressuscitar o boi. 
Na encenação, com o boi vivo novamente, a festa reinicia e segue intensa, em frenético e contagiante ritmo que envolve a todos."

Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/boibumba.html

"Bumba-meu-Boi" - Aracy
Artista naif brasileira


"Bumba-meu-Boi" - Aracy
Artista naif brasileira


Aracy - Artista naif brasileira


Militão dos Santos
Artista naif brasileiro contemporâneo



"Festa do Bumba-meu-Boi"- Vanessa Lima
Artista naif brasileira contemporânea




Alice Masiero
Artista naif brasileira contemporânea


Gondim
Artista naif brasileiro

"Bumba-meu-Boi" - Cândido Portinari
Pintor brasileiro (1903-1962)
Arte Naif


Arte Naif é a arte ingênua, pura no seu conceito mais simples.
É uma arte mais livre, muitas vezes confundida como arte primitiva ou popular. O que não é errado porque ela realmente transmite a essência cultural do motivo a ser mostrado, sem preocupar-se muito com proporção e perspectiva.
A pintura naif se caracteriza geralmente como figurativa, muito colorida e rica em detalhes.



Iaras - Sereias

Alice Masiero
Artista naif brasileira contemporânea



A Lenda da
Sereia Iara

"A Iara é uma lenda do folclore brasileiro. Ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos.

A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a veem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem com o qual ela desejar se casar.

Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer."
Fontehttp://www.brasilescola.com/folclore/iara.htm




Saci em Ilustrações





"O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas."


Saci - Origem

"O saci, também conhecido como saci-pererê, saci-cererê, matimpererê, matita perê, saci-saçurá e saci-trique, é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Tem sua origem presumida entre os indígenas da Região das Missões, no Sul do país, de onde teria se espalhado por todo o território brasileiro.
A figura do saci surge como um ser maléfico, como somente brincalhão ou como gracioso, conforme as versões comuns ao sul.
Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo e, da mitologia europeia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo. Trasgo é um ser encantado do folclore do norte de Portugal, especialmente da região de Trás-os-Montes. Rebeldes, de pequena estatura, os trasgos usam gorros vermelhos e possuem poderes sobrenaturais."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Saci




Música: "Saci-Pererê" - Jorge Ben Jorge
Compositor brasileiro contemporâneo








O Saci Pererê de Monteiro Lobato

Saci - Desenho à nanquim de Monteiro Lobato

Livro infantil de Monteiro Lobato (edição de 1941) - com o personagem Saci


Livro infantil de Monteiro Lobato - com o personagem Saci
Ilustrações de Paulo Borges


Livro infantil de Monteiro Lobato - com o personagem Saci



Música: "Sítio do Picapau Amarelo" Gilberto Gil
Compositor brasileiro contemporâneo

(Tema do programa de TV "Sítio do Picapau Amarelo" da Rede Globo de Televisão)



Folclore

  A palavra folclore, é originária da língua inglesa, da junção das palavras folk, que significa povo; e lore, que significa sabedoria popular. Formou-se então a palavra "folklore", folclore, que quer dizer sabedoria do povo.

"Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo."





Obs.: Mais ilustrações, vídeos, músicas e informações sobre o SACI, na minha página de outubro de 2012, especial sobre o dia do Saci. No link: http://deniseludwig.blogspot.com.br/2012/10/arte-em-ilustracoes-no-folclore.html 

PATRIMÔNIO CULTURAL - 1º ANO EM

PATRIMÔNIO CULTURAL Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai” ou “paterno”. De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade. Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta a noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria”, “evolução” e “progresso”. Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva. Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita. A conceituação atual do patrimônio acabou estabelecendo a existência de duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes. Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais. Ainda hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania. Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros.

Patrimônio, Cultura e Memória no Enem - Brasil Escola

Educação Patrimonial

O que é Patrimônio?

Incêndio na Notre Dame

Performance


De acordo com a definição do dicionário, performance significa “desempenho em uma exibição” ou “evento geralmente improvisado em que o(s) artista(s) se apresenta(m) por conta própria
A palavra performance foi emprestada do inglês à língua portuguesa.  A expressão é utilizada com maior frequência no campo artístico. Geralmente, serve para análises de apresentações como malabarismo, mímica, mágica, teatro, canto e dança, em referência aos performers. Nos EUA, durante o século XX, há o surgimento de um gênero de arte chamado Performance Art, resultante da síntese do teatro, cinema, dança, poesia, música e artes plásticas.
No Brasil, o pioneiro a realizar performances foi Flávio de Carvalho, representante do Movimento Modernista interessado pelo experimental. Uma de suas performances mais polêmicas foi quando começou a andar no sentido contrário de uma procissão de Corpus Christi. Na ocasião, ele vestia uma boina verde e uma blusa de manga curta. Sua ação perturbou os integrantes da procissão, que quase o lincharam. O artista acabou na delegacia pelo episódio.
Outra de suas apresentações ocorreu no centro histórico da cidade de São Paulo. Flávio de Carvalho saiu de seu ateliê e começou a caminhar pelas ruas da região central com uma saia verde, uma meia arrastão, blusa de mangas curtas e sandálias de couro. Com isso, queria mostrar que esta seria a forma mais adequada de se vestir no Brasil, país com clima tropical. Além disso, era uma forma do artista criticar a moda que vinha da Europa, onde o clima é frio.
Existem casos em que a performance arte é extrema. Chris Burden, artista norteamericano, chegou a rastejar por um piso lotado de cacos de vidro, foi crucificado em cima de um automóvel e levou tiros em suas apresentações.
“Performance é uma construção física e mental que o artista executa num determinado tempo e espaço, na frente de uma audiência. É um diálogo de energia, em que plateia e artista constroem juntos a obra”. Foi assim que arte performática foi definida por Marina Abramovic, um do maiores nomes do gênero, em sua palestra do Ted Talks.
Apesar da definição relativamente simples, essa é uma das linguagens mais desafiadoras da contemporaneidade, já que sua apreensão depende de uma conexão subjetiva entre público e artista. Além disso, a arte performática tem o poder de questionar e ressignificar certos conceitos cotidianos, tais como o corpo, a mente e o tempo. Para o público, nem sempre é fácil ter seu lugar comum desafiado.


MOSAICO


mosaico2Mosaico, conhecido também como arte musiva, é uma montagem de pequenos fragmentos de materiais como pedras, azulejos de várias cores, pastilhas de vidro – os mais usados -, conchas, papéis, botões, plásticos, couros, grãos de alimentos e outros mais, denominados tesselas, sobre planos anteriormente dispostos para este fim, resultando em desenhos os mais variados.
A meta desta técnica é ocupar artisticamente superfícies como planos, pisos, paredes e também, atualmente, esculturas. Este trabalho envolve meticulosidade, persistência e disciplina, já que para compor um mosaico é necessário juntar cacos que ao menos apresentem duas colorações distintas de qualquer matéria-prima.
É comum usar um único objeto para a composição do mosaico, mas se o artista souber harmonizar a combinação de vários ingredientes, o resultado pode ser igualmente eficiente. O que importa é soltar a imaginação e deixar que ela guie as mãos do artífice, para que assim ele componha obras criativas, principalmente no campo da decoração de ambientes internos e  externos, no qual esta arte vem evoluindo nos últimos tempos.
A expressão ‘mosaico’ provém do grego ‘mouseîn’, mesma raiz que originou o termo ‘música’, ou seja, derivado das musas. A arte musiva vem sendo praticada desde a era antiga, entre os gregos e os romanos, na qual conheceu seu ápice. Ao longo da história ela foi se adaptando aos mais diferentes usos.
Por serem muito duradouros, os mosaicos são chamados de pinturas para a eternidade. Os próprios sumérios deram início a esta arte na Mesopotâmia, por volta de 3.000 a.C. Eles criavam formas geométricas e eram profundamente influenciados pela arte de confeccionar tapetes.
mosaicoImpério Bizantino também imprimiu sua marca na história do mosaico, pois legou à Humanidade uma imensa coleção artística neste estilo. Muito devotos, eles preencheram principalmente igrejas e templos com esta arte, especialmente suas paredes e abóbadas. Os desenhos representavam passagens da Bíblia e seus protagonistas. A partir desse momento o vidro passou a ser bastante utilizado.
Os mosaicos são encontrados especialmente na Itália, no Egito, na Macedônia – hoje ocupada pelos territórios da Grécia, Iugoslávia e Bulgária -, China e outros países. Uma era histórica que muito cultivou a arte musiva foi  Renascimento, período no qual se destaca a edificação da Basílica de São Pedro. Posteriormente o artista catalão Gaudi rompeu com as convenções desta técnica e foi o responsável pela criação de célebres mosaicos em Barcelona.
Exemplos de mosaicos são os resgatados nas ruínas de Conímbriga, provavelmente compostos em II d.C., em Portugal, antigo domínio da Roma Antiga; os da villa romana de Torre de Palma, mais ou menos do mesmo período, também em terras portuguesas; o calçadão de Copacabana; uma possível combinação de pisos e azulejos em algumas casas; e até mesmo certas gravuras do holandês M. C. Escher. Hoje um dos melhores artistas neste campo é o brasileiro Marcelo de Melo, que adota uma técnica conhecida como mosaico estrutural.