Quados voltam a ser expostos em cavaletes de vidro no Masp

Resgate da ideia subversiva da arquiteta Lina Bo Bardi na criação no Masp. Expor obras dessa maneira em 1968, quando museu se instalou na avenida Paulista foi uma ousadia. Experiência única!!!
Confira a reportagem da exposição AQUI

Danças Afro Brasileiras

A dança afro-brasileira compõe-se de um conjunto de diferentes danças e dramatizações, que apresentam em comum a raiz negra africana. Recriada no Brasil, nas diferentes épocas e regiões, essa herança foi ganhando novos significados e expressões. Na sua origem, algumas delas eram realizadas para recordar ou relatar aos mais jovens, fatos históricos marcantes. Ao reforçar tradições e fundamentos da sua cultura, as danças tornavam-se um importante meio de autoafirmação do grupo familiar ou social. Outras danças, entretanto, nasceram como meio de expressão e diversão, relacionando ao corpo, emoções e atitudes das pessoas daquele grupo. Eram também uma forma de valorização diante do grupo ou de si mesmos. Revelavam a intensidade do axé (energia) de cada um, de seu poder e capacidade de atuação. Trazidas ao Brasil, com a escravidão, encontraram nas senzalas e nos quilombos, espaço de resistência e afirmação cultural. Durante este século, a dança afro-brasileira, como toda cultura, foi se recriando através do tempo. Hoje, se mantém com uma expressão de características próprias bem marcantes. As danças brasileiras, assim como a raça brasileira, provém das mesmas matrizes: europeia, africana e influências indígenas. Em algumas danças e manifestações folclóricas, já não se percebe mais as suas origens étnicas, criando danças ricas e exclusivamente originadas no Brasil. Podem ser consideradas danças afro-brasileiras várias manifestações da nossa cultura popular: afoxé, samba de roda, dança do maculelê, reggae, samba-reggae, danças rituais e até mesmo o recente axé baiano. Também se destaca a dança afro-brasileira propriamente dita, criada a partir do cotidiano do negro africano. Representam momentos da vida diária da tribo africana - como a colheita, o corte da cana, a preparação da farinha, a caça ou a pesca - ou ritos e tradições, como a chegada de um rei, a coroação ou a morte. Agilidade e soltura de cabeça, ombros, braços, tronco e quadril são pontos em comum dos movimentos, que variam entre intensa energia, lentidão e sensualidade. Os joelhos flexionados e os pés marcando fortemente o ritmo mostram a ligação com a terra.

Algumas danças afro-brasileiras

Tambor de Crioula

A dança não requer ensaios. Originalmente não exigia um tipo de indumentária fixa, mas nos dias atuais a dança pode ser vista com as brincantes vestidas em saias rodadas com estampas em cores vivas, anáguas largas com renda na borda e blusas rendadas e decotadas brancas ou de cor. Os adornos de flores, colares, pulseiras e torços coloridos na cabeça terminam de compor a caracterização da dançante. Os homens trajam calça escura e camisa estampada.
A animação é feita com o canto puxado pelos homens com o acompanhamento das mulheres. Um brincante puxa a toada de levantamento que pode ser uma toada já existente ou improvisada. Em seguida, o coro, integrado pelos instrumentistas e pelas mulheres, acompanha, passando esse canto a compor o refrão para os improvisos que se sucederão. Os temas, puxados livremente em toadas, podem ser classificados como de auto apresentação, louvação aos santos protetores, sátiras, homenagem às mulheres, desafio de cantadores, fatos do cotidiano e despedida.
O tambor de crioula é uma dança afro-brasileira encontrada no Estado do Maranhão e praticada sobre tudo por descendentes de africanos. A principal característica coreográfica da dança é a formação de um círculo com solistas dançando alternadamente no centro. Um de seus traços distintivos é a Punga ou Pungada, (a umbigada).
A música que acompanha a dança é tocada por três tambores de madeira com couro preso por cravelhas em uma das extremidades e fixada por fricção. Os tambores são afunilados e escavados. Atualmente utilizam-se também tambores de cano plástico PVC.

Maracatu

O Maracatu Nação é uma manifestação da cultura popular brasileira, afrodescendente e de cunho religioso. Surgiu durante o período escravocrata, provavelmente entre os séculos XVII e XVIII, onde hoje é o Estado de Pernambuco, principalmente nas cidades de Recife, Olinda e Igarassu. Como a maioria das manifestações populares do país é uma mistura de culturas ameríndias, africanas e europeias.
Apesar de existirem muitas visões, histórias e hipótese diferentes, a explicação mais difundida entre os estudiosos a cerca da origem do Maracatu Nação é a de que ele teria surgido a partir das coroações e autos do Rei do Congo, prática implantada no Brasil supostamente pelos colonizadores portugueses e por consequência permitida pelos senhores de escravos.
Os eleitos como Rainhas e Reis do Congo eram lideranças políticas entre os cativos, intermediários entre o poder do Estado Colonial e as mulheres e homens de origem africana. Destas organizações teriam surgido muitas manifestações culturais populares que passaram a realizar encontros e rituais em torno dessas representações sociais, dando origem ao Maracatu de Baque Virado.
Com a abolição da escravatura no Brasil, no fim do século XVIII, o Maracatu passa gradualmente a ser caracterizado como um fenômeno típico dos carnavais recifenses, como ocorreu com o Frevo e outras práticas populares tipicamente brasileiras, tendo em diversos “agrupamentos” uma forte ligação com a religiosidade do Candomblé ou Xangô Pernambucano.
Atualmente existem grupos percussivos que trabalham com elementos da Cultura do Maracatu Nação em quase todos os estados brasileiros e em diversos países como Canadá, Inglaterra, França, Estados Unidos da América, Japão, Escócia, Alemanha, Espanha, entre outros.

Capoeira

 Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos com alguma influência indígena, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.
Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade associada a dança. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Um capoeirista experiente que ignora a musicalidade é considerado incompleto
A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

Maculelê

Maculelê é um tipo de dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira e indígena.
O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo.

Samba de roda

Samba de roda é uma variante musical mais tradicional do samba, originário do estado brasileiro da Bahia, provavelmente no século XIX.
O estilo musical tradicional afro-brasileiro é associado a uma dança, que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maculel%C3%AA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba_de_roda
http://www.iecbr.com.br/redes-ler.asp?id=104
http://contatocultural.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/historia_da_capoeira.htm

Anima Barretos 2015

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Refletindo...

O nome Narciso (tema narkhé = torpor, como em narcótico para nós) já parece indicar o que sua existência significaria: sua beleza entorpece, atordoa, embaraça a mente. Narciso era uma das criaturas mais lindas já existentes. Por causa de sua beleza, as mulheres ficavam encantadas pelo jovem mancebo, filho de Cefiso e Liríope.

Fantástica Idea de coca cola Vietnam 2014 (Great Idea 2014 Vietnam coca cola)

23/10 Lygia Clark...

Lygia Clark, artista brasileira, ganha Doodle do Google em aniversário
Lygia Clark, pintora, escultora e professora brasileira, ganhou uma homenagem do Google nesta sexta-feira (23), quando completaria 95 anos. Clark, que se denominava como “não artista”, foi co-fundadora do movimento de arte Neoconcreta no Brasil, em 1959. O Doodle que celebra seu aniversário representa uma de suas principais séries de obras: “Bichos”. Ela é composta por esculturas feitas em alumínio e com dobradiças que permitem a articulação das diferentes partes de seu “corpo”. 
Google homenageia Lygia Clark em seu aniversário de 95 anos (Foto: Reprodução/Google)Google homenageia Lygia Clark em seu aniversário de 95 anos (Foto: Reprodução/Google)

Essa série de obras estimulava a participação ativa do espectador, que poderia modificar, posicionar e brincar com as esculturas. Com “Bichos”, Lygia Clark se torna uma das pioneiras na arte participativa do mundo e ganha o prêmio de melhor escultura nacional na VI Bienal de São Paulo em 1961. Clark faleceu em abril de 1988. 
Obra e vida
Lygia Clark nasceu em Belo Horizonte e se mudou para o Rio de Janeiro em 1947 para iniciar seus estudos artísticos sob a orientação de Zélia Salgado e Roberto Burle Marx. Pouco tempo depois foi para Paris, onde permaneceu até 1952 e realizou sua primeira exposição individual, no Institut Endoplastique. 
De volta ao Brasil, Clark foi uma das fundadoras do Grupo Frente, criado em 1954, junto com Décio Vieira, Rubem Ludolf, e João José da Costa. O movimento de artes plásticas se dedicava romper com as fórmulas da 'velha academia". Lygia Clark também assinou o Manifesto Neoconcreto ao lado de nomes como Ferreira Gullar e Amilcar de Castro.
Nessa época, a artista realizou pinturas que ultrapassam a barreira da moldura. Ela acreditava que a arte não se sustentava mais em seu suporte tradicional. Foi nesse período, também, que ela iniciou a série "Bichos", que transformava o espectador em participante através de esculturas "flexíveis''. 
As esculturas da série "Bichos" podem ser alteradas pelos espectadores (Foto: Reprodução/Pinacoteca do Estado de São Paulo)As esculturas da série "Bichos" podem ser alteradas pelos espectadores (Foto: Reprodução/Pinacoteca do Estado de São Paulo)
Depois de "Bichos", Lygia começou a usar outro material: a borracha em "Obra Mole", de 1964. A artista brasileira também expôs sua instalação "A Casa é o Corpo", no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1972, se mudou novamente para Paris, convidada a dar aulas de comunicação gestual na Sorbonne. Em 1976, a artista retornou definitivamente ao Rio de Janeiro, abandonando as experiências com grupos e dando início a uma fase com fins terapêuticos.
Com uma abordagem individual e usando objetos relacionais, Lygia trabalhou o "arquivo de memória" de seus pacientes, bem como seus medos e fragilidades, através do uso sensorial. "Se a pessoa, depois de fizer essa série de coisas que eu dou, consegue viver de uma maneira mais livre, usar o corpo de uma maneira mais sensual, se expressar melhor, amar melhor, comer melhor, isso no fundo me interessa muito mais como resultado do que a própria coisa em si que eu proponho a vocês”, disse Clark.

Amoeba magnética!!!

imagine isso em uma animação!!

Piggy Tales ...novas ideias... anima...

Releitura... Branca de Neve beija a Bela Adormecida e acorda a princesa

Nesta nova adaptação de conto de fadas, o príncipe é colocado de lado e quem salva a Bela Adormecida é a Branca de Neve. A obra é assinada pelo o escritor britânico Neil Gaiman, com ilustrações belíssimas de Chris Riddell.
Em uma entrevista ao The Telegraph, Gaiman disse que não tem “muita paciência com histórias nas quais as mulheres são resgatadas por homens”. Ele é autor de outras histórias em quadrinhos de sucesso como “Sandman”, “Coraline” e os bestsellers “O Oceano no Fim do Caminho”, “O Livro do Cemitério”, entre outros.
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No livro “A Bela e a Adormecida” a rainha Branca de Neve sai em missão para salvar a jovem Bela Adormecida do feitiço. De aspecto mais sombrio, a narrativa mistura trechos conhecidos dos contos infanto-juvenis com novas características.
O livro será lançado no Brasil no dia 7 de novembro de 2015, pelo selo Rocco Jovens Leitores, da Editora Rocco, mas a Amazon já disponibilizou no seu site a pré-venda dessa obra em português. Confira mais imagens:

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    Casais substituem alianças por tatuagens

    Buscando uma forma diferente e intensa de selar um compromisso, é comum que alguns casais decidam eternizar o seu amor na forma de tatuagens. Mais ousados, alguns pombinhos chegam até mesmo a substituir as convencionais alianças por desenhos, feitos justamente no dedo anular da mão direita.
    Exagero? Que seja eterno enquanto dure, pois a tattoo provavelmente será. Veja algumas das tattoos mais criativas utilizadas como símbolo de união:
    thenicholsblog
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    Tatuagens para quem não quer usar alianças